Perguntas-me como estou hoje e porque levo os pés descalços. Respondo que não sei.
Ultimamente não me vi, não houve altura melhor como aquela em que me via por ti. Era uma imagem pálida é verdade mas chegava-me para sonhar e manter o mundo a girar. Lembro-me de ver o ar quente e vivo de expirar e do canto pequeno de onde te via tão colorido como quase sempre. Levavas vermelho e preto. Levavas-te a ti e a mim. E se me faltavas na vista o resto era frio e escuro. Faltam-me todas as palavras que melhor te caracterizam e me puxavam para alguma coisa que pelo menos vale apena sem ti. Estou Num mundo cego e mudo. Aonde me levas. Por onde fiquei? porque me deixas num lugar que doi sem ter mais o que doer. nada te trás, nada me leva. não quero ficar se não ficas. não posso. não te sei encontrar. não sei porque me perdi. porque me perdes-te. Devias levar-me perto do peito, aconchegada e quente, protegida da fraqueza sem me sentir tao frágil como nunca. já me levava-vas descalça. só me perdes-te no rasto que levavas. e deixas-me no quente que sabe a frio. e no escuro que ainda vejo como violeta. não quero sentir o choro, nem a dor de pelo menos não saber morrer. fico só, a pouco e pouco. tenho sono. não te vás. não me percas de novo. nunca mais me leves, nem me acordes antes de adormeçeres. eu já aí estava ao longe a ver-te de vermelho quando eu ainda era violeta e não sofucava de frio, nem adormeçia sem te aconchegar à melhor das memórias e ao mais quente abraço vazio e a pequena mão quente que erguia sem tu nunca a pegares.
Ultimamente não me vi, não houve altura melhor como aquela em que me via por ti. Era uma imagem pálida é verdade mas chegava-me para sonhar e manter o mundo a girar. Lembro-me de ver o ar quente e vivo de expirar e do canto pequeno de onde te via tão colorido como quase sempre. Levavas vermelho e preto. Levavas-te a ti e a mim. E se me faltavas na vista o resto era frio e escuro. Faltam-me todas as palavras que melhor te caracterizam e me puxavam para alguma coisa que pelo menos vale apena sem ti. Estou Num mundo cego e mudo. Aonde me levas. Por onde fiquei? porque me deixas num lugar que doi sem ter mais o que doer. nada te trás, nada me leva. não quero ficar se não ficas. não posso. não te sei encontrar. não sei porque me perdi. porque me perdes-te. Devias levar-me perto do peito, aconchegada e quente, protegida da fraqueza sem me sentir tao frágil como nunca. já me levava-vas descalça. só me perdes-te no rasto que levavas. e deixas-me no quente que sabe a frio. e no escuro que ainda vejo como violeta. não quero sentir o choro, nem a dor de pelo menos não saber morrer. fico só, a pouco e pouco. tenho sono. não te vás. não me percas de novo. nunca mais me leves, nem me acordes antes de adormeçeres. eu já aí estava ao longe a ver-te de vermelho quando eu ainda era violeta e não sofucava de frio, nem adormeçia sem te aconchegar à melhor das memórias e ao mais quente abraço vazio e a pequena mão quente que erguia sem tu nunca a pegares.