Se isto que faço todos os dias é viver como me dizem. Então. Digo-te com a pouca firmeza que tenho. Que o que todos os dias faço é morrer. Quem sabe se não sou imortal. Ora!! Alguem se preocupou ao menos em perguntar se queria morrer ontem ou hoje numa eternidade que se vai repetindo e me enfastia? Dia não atrás de dia não. Angustia. E imcompreensão. De um tombo só. Cair num chão. Frio. De realidade. Abstrata. Chorar porque me escapas-te totalmente. Não tenho já nenhuma imagem nitida tua. Uma lembrança fiel à minha memória. Como se me contenta-se por aquilo que [não] sou. Demasiado conformada. Ou demasiado longe dessa realidade. Desse chão frio. O que sinto afinal. É a frieza bombeada por um coração fraco. E até isso confundo com a realidade. Como se já basta-se ter-te confundido com um grande amor. Sabes? A palavra amo-te. é demasiado complexa para pessoas como eu fazerem uso dela. Uma desalmada que ama demais.
sábado, julho 22, 2006
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2 comentários:
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