quarta-feira, agosto 30, 2006

Fuga de nada

Perdida. Sem respostas. Sempre com as mesmas perguntas. Hoje. Um nó na garganta. Desespero repentino. Porque faltam respostas. Actos. Tenho paz. Externa. Nenhuma interna. Os meus olhos brilham. Não sorri. Chorei. A expressão continua vazia. Mas com ar de perda. Tiram-me um bocado de nada. E eu retribui com uma fuga. Fuga de nada. O nada podiam ser sentimentos. Mas ainda continuam a ser muita coisa. Pode ser sempre o que quisermos. Ao menos nisso sou livre. Mesmo estanto presa a sentimentos que me doiem.

Sem comentários: