Simplesmente já não me lembrava de trocar ideias com desconhecidos. de me falar a desconhecidos e de tremer enquanto espero uma resposta ou hesitar enquanto dou uma. é sempre desconfortante este nervosismo, ou esta certeza de que precisava disto.
Veio tudo o que era antigo, tudo o que começava e acabava num ponto final. Ele veio. Ele foi. eu perdi. também perdi o sentido e sensibilidade, ou foi a dor que na restia que tinha se gastou e me deixou aqui a querer senti-la. não sei se quero saber se gosto ou gostava dessa dor desconcertante, reflito-me nela, é o que quero ver ao espelho, é o que quero ver nas mãos, nos olhos, nas palavras. não é o que quero ver para sempre, é o que quero ver por precisar ver enquanto os desconheçidos não tornam ao seu lugar. ao lugar das conversas, desconfianças e ideias pré-concebidas. ao lugar do riso. de um olá. e um beijo de despedida.
tenho sempre medo de errar, de desiludir, de não ser o suficiente. tudo se repete. afasto-me. e o regresso nunca aconteçe. a despedida vai-se fazendo sem ninguém estar presente e a dor torna a querer voltar.
acho que não sei ficar.
lamento não saber ficar.
eu precisava de um olá e de um sorriso. e de um beijo e de um "boa noite".
e precisava de partilhar e retribuir a duplicar todas essas coisas.
um dia escrevo-te uma carta, com papel e letra bonita e de cheiro eterno como nos livros.
Veio tudo o que era antigo, tudo o que começava e acabava num ponto final. Ele veio. Ele foi. eu perdi. também perdi o sentido e sensibilidade, ou foi a dor que na restia que tinha se gastou e me deixou aqui a querer senti-la. não sei se quero saber se gosto ou gostava dessa dor desconcertante, reflito-me nela, é o que quero ver ao espelho, é o que quero ver nas mãos, nos olhos, nas palavras. não é o que quero ver para sempre, é o que quero ver por precisar ver enquanto os desconheçidos não tornam ao seu lugar. ao lugar das conversas, desconfianças e ideias pré-concebidas. ao lugar do riso. de um olá. e um beijo de despedida.
tenho sempre medo de errar, de desiludir, de não ser o suficiente. tudo se repete. afasto-me. e o regresso nunca aconteçe. a despedida vai-se fazendo sem ninguém estar presente e a dor torna a querer voltar.
acho que não sei ficar.
lamento não saber ficar.
eu precisava de um olá e de um sorriso. e de um beijo e de um "boa noite".
e precisava de partilhar e retribuir a duplicar todas essas coisas.
um dia escrevo-te uma carta, com papel e letra bonita e de cheiro eterno como nos livros.
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