Dying is an art,
like everything else.
I do it exceptionally well.
I do it so it feels like hell.
I do it so it feels real.
I guess you could say
I've a call.
Lady Lazarus by Sylvia Plath
sábado, novembro 07, 2009
domingo, novembro 01, 2009
é outono. e as folhas caiem incertas.
arrasto-me
perdi o sentido da distancia, do tempo e da memória.
tudo parece um terrivel engano ou uma verdade incerta que terei irremediávelmente de aceitar
não me ajusto a nada, nem a isto que sou
minto-me, por toda a tristeza que mereço por nada.
agora é tarde demais.
Profundo demais para encontrar a razão do sangramento.
sangramento ou dor, ou inexistência ridicula que teimo não viver.
o meu corpo é isso mesmo,
um peso morto que carrego, que vou arrastanto por aí na solidão constante.
passa tudo em pensamentos sobrepostos de loucura
e assim, vou esqueçendo quando é que me perdi para o outro lado.
o lado avesso da vida.
esse lado quase morto e cego que se arrasta no esquecimento.
arrasto-me
perdi o sentido da distancia, do tempo e da memória.
tudo parece um terrivel engano ou uma verdade incerta que terei irremediávelmente de aceitar
não me ajusto a nada, nem a isto que sou
minto-me, por toda a tristeza que mereço por nada.
agora é tarde demais.
Profundo demais para encontrar a razão do sangramento.
sangramento ou dor, ou inexistência ridicula que teimo não viver.
o meu corpo é isso mesmo,
um peso morto que carrego, que vou arrastanto por aí na solidão constante.
passa tudo em pensamentos sobrepostos de loucura
e assim, vou esqueçendo quando é que me perdi para o outro lado.
o lado avesso da vida.
esse lado quase morto e cego que se arrasta no esquecimento.
Etiquetas:
A dor estúpida de sempre,
Outono
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