é outono. e as folhas caiem incertas.
arrasto-me
perdi o sentido da distancia, do tempo e da memória.
tudo parece um terrivel engano ou uma verdade incerta que terei irremediávelmente de aceitar
não me ajusto a nada, nem a isto que sou
minto-me, por toda a tristeza que mereço por nada.
agora é tarde demais.
Profundo demais para encontrar a razão do sangramento.
sangramento ou dor, ou inexistência ridicula que teimo não viver.
o meu corpo é isso mesmo,
um peso morto que carrego, que vou arrastanto por aí na solidão constante.
passa tudo em pensamentos sobrepostos de loucura
e assim, vou esqueçendo quando é que me perdi para o outro lado.
o lado avesso da vida.
esse lado quase morto e cego que se arrasta no esquecimento.
domingo, novembro 01, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário