No centro há uma morte, há uma sombra de crime. a sombra das horas, o mar sobre o vermelho. o gato branco enjaulado, pingando a tormenta cor-de-vinho na manta. O veneno corre assassino, em motim. no centro há a espera e a tua ausência piga-me à memória o negrume da revolta. era um animalperfeito de brancura translucida, manchado, crivado pelo homem-fera. na sombra há uma morte que cobre o centro da solidão. há um rio da sangue, que inunda as raizes, incendeia o espaço e aniquila a sua perfeição. era um animalperfeito impregnado de beleza eterna. era um animaleterno diluido na melancolia da solidão.
segunda-feira, abril 05, 2010
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