Queira saber que sou a personificação da indecisão e da irresponsabilidade ponderada. Certo e irrevessível é unicamente o passado. aqui a mudança é constante. ora luta com o ego, ora luta com a mente. ora altera. ora mantém. Acho que também não lhe falei da minha preguiça. daí a minha tão pondera irresponsável que chega a ser quase tão planeada como um acto completamente digno de alguém cumpridor. Queira saber também que quando lhe entreguei esse relato de mim, e já no fim de o escrever por falta de mais, onde coubesse história para lhe contar, tal como nos tinha pedido, tudo, item por item, apenas um pouco desordenado, apenas um pouco em falta, apenas o toque que nos chamava para sair. A letra estava feia e desleixada. E isso que lhe escrevi ficou apenas com o suficiente daquilo que queria e achei que lhe devia contar. Em casa pude escrever o essencial. Com a letra do computador, certa certa. como eu nunca a faria. Falei mais das minhas escolhas, pormenorizadamente, e espanto o seu será o que eu lhe acrescentei. Aquilo que eu quero porque descobri. Não, a minha vida não é uma montanha russa. e eu não passo de uma pessoa emotiva, mas racional. Na verdade aqui a monotonia chateia por demais. E espero ser aquilo que espera porque eu nunca quis ser mais que qualquer outra pessoa. Apenas não me soube/ sei encaixar nos moldes que nos deram e aos quais temos de nos aprender a moldar. Sei tanto de mim, tanto quanto possa imaginar, tenho tudo aqui perdido. ainda tenho tanto que saber e depois tanto que juntar que nem chega a valer apena ter sentido agora e ter de construir um segundo depois. Eu disse. Sou a personificação da indecisão. falei-lhe daquilo que possivelmente achava ser, a letra estava feia, e a minha história é incrivelmente confusa e mesmo assim veio chamar-me. Digo-lhe, não valerá apena. eu sei tudo quanto sou. mas nunca quando sou.
terça-feira, maio 08, 2007
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