Não me venham com merdas a dizer que gostam desse vosso mundo. é bastante detestável para se gostar dele. ninguém gosta de estar sózinho. não sempre. mas "oh eu gosto tanto de estar sózinha" "eu quero isto" "só me apeteçe chorar e nem sequer tenho amigos". Uma coisa será ter-se amigos e passar a vida a dizer que eles se vão foder. outra é continuar a tê-los não fazer isso e continuar a dramatizar, isto até porque já me esqueçia, vocês cortam-se. assim pareçe muito mais grave. ouvem umas músicas drepimentes e entram numa pseudo depressão porque sábe-se lá desde quando, é moda.
Tomara a mim conseguir sair disto. se me lamento não é porque sim. ou porque o bonito agora é ser-se bastante retardado. mandem-me foder e riam-se de mim que até os beijo em sinal de agradecimento. sou bastante egoista para gostar de vós e não me agrada a ideia que ainda tenho de que só sou feliz se estiver com alguém. devem achar-me fraca demais para conseguir alguma coisa na vida. o problema é gostar de demasiadas coisas. e depender desse alguém. mas como disse sou egoista. e o meu egoismo reflecte-se muito em frazer aquilo que apenas gosto e quero. não sou um amor de pessoa porque não gosto da ideia de agradar ao diabo e ao menino jesus. espero sempre qualquer coisa de qualquer pessoa como toda gente mas não dou alguma coisa com o intuito de receber algo,,,isso é das coisas mais detestáveis. deve ser por isso que não gosto daqui deste lugar nem destas pessoas. é por isso que hei-de estar no japão ou na bolsa de valores ou noutro sitio qualquer a fazer o que gosto. vou continuar a ser a fraca. sim vou. mas bastante arrogante para que se goste de mim. associam fraqueza a simpatia e submissão.
eu vou querer não ser feliz quando realmente for, vou tornar a recusar tudo por isso me assustar, por não aguentar sentir tudo ao mesmo tempo e estar habituada ao conforto que nunca se tem. nada é apenas dor. nunca. nem a felicidade é sempre só felicidade. aliás. já todos sabem isso. não sei só porque se insiste em recusar ou querer deixar ficar a vida num impasse. este número não me pertençe. nem sempre me aceito. nem sempre gosto do que vejo quando me vejo. evito as pessoas e evito os espelhos quando já não quero mais ver aquilo que sou. sabes, a vida pareçe-me o som deste piano, depois de saberes tudo, do inicio ao fim, de escutares vezes sem conta, já não choras, já não sentes como no inicio, é bonita e triste defacto, mas a tristeza dela já não te diz mais nada. já não sabes de cor como é? é como a vida, sabes sempre o que vai aconteçer, sabes sempre o que vai mudar, sabes sempre como fugir dos problemas e conseguir continuar a viver nesse impasse a esqueçer o que perdeste. não te lembres. não te cruzes com ele. o chão é para ti. o chão é para tu o veres e o piano é para ficar aí a ecoar a fingir que não é como no inicio. a fingir como foi sempre. achas os outros tão detestáveis. gostas do olhar dele e sempre que te lembras de alguém a olhar para ti, apontar-te e dizer para outra "é esta". pensas o que será que é "esta". o que terá vindo depois. o que terá sido dito antes. e a tua atitude de indiferença é odiáres essa tua vida. não gostares dos outros. nem teres ninguém. mas viveres a sonhar com alguém. a tua fraqueza é forte e rude e não te rendes. nem te deixas admitir isso. a vida que perdes já não te chateia como antes. já não te magoa como o piano no inicio magoava. a ferida cicatriza aberta. tens a dor a gritar e a sangrar. já viste o quão orgulhosa és. devias render-te. não sei porque te ris quanto se riem de ti. e merda. porque os deixas tratarem-te mal. porque os tratas mal. porque és tão indiferente. já não és fraca se a dor não doi. não te passa ao lado isso tudo sem sequer lembrares nada?
Devorar um cd de Mario Laginha e Bernardo Sassetti dá nisto sempre. não posso partilhar a beleza do piano. a verdade é que poucos estão interessados nisto. lá no seu auge de pseudo-depressivos ouve-se uma música pop, com uma melodia rasca com corpos a serem exibidos como forma de vender a chamada "música". é. eu sou tão pseudo depressiva mas à minha maneira. é que agora não doi mas faz-se de conta que sim. não é assim? vamos pegar na lámina e cortar e ver a bela da fergie vender mais cd's, que sem perceber muito, ou há-de vender o corpo ou há-de vender a música.
Tomara a mim conseguir sair disto. se me lamento não é porque sim. ou porque o bonito agora é ser-se bastante retardado. mandem-me foder e riam-se de mim que até os beijo em sinal de agradecimento. sou bastante egoista para gostar de vós e não me agrada a ideia que ainda tenho de que só sou feliz se estiver com alguém. devem achar-me fraca demais para conseguir alguma coisa na vida. o problema é gostar de demasiadas coisas. e depender desse alguém. mas como disse sou egoista. e o meu egoismo reflecte-se muito em frazer aquilo que apenas gosto e quero. não sou um amor de pessoa porque não gosto da ideia de agradar ao diabo e ao menino jesus. espero sempre qualquer coisa de qualquer pessoa como toda gente mas não dou alguma coisa com o intuito de receber algo,,,isso é das coisas mais detestáveis. deve ser por isso que não gosto daqui deste lugar nem destas pessoas. é por isso que hei-de estar no japão ou na bolsa de valores ou noutro sitio qualquer a fazer o que gosto. vou continuar a ser a fraca. sim vou. mas bastante arrogante para que se goste de mim. associam fraqueza a simpatia e submissão.
eu vou querer não ser feliz quando realmente for, vou tornar a recusar tudo por isso me assustar, por não aguentar sentir tudo ao mesmo tempo e estar habituada ao conforto que nunca se tem. nada é apenas dor. nunca. nem a felicidade é sempre só felicidade. aliás. já todos sabem isso. não sei só porque se insiste em recusar ou querer deixar ficar a vida num impasse. este número não me pertençe. nem sempre me aceito. nem sempre gosto do que vejo quando me vejo. evito as pessoas e evito os espelhos quando já não quero mais ver aquilo que sou. sabes, a vida pareçe-me o som deste piano, depois de saberes tudo, do inicio ao fim, de escutares vezes sem conta, já não choras, já não sentes como no inicio, é bonita e triste defacto, mas a tristeza dela já não te diz mais nada. já não sabes de cor como é? é como a vida, sabes sempre o que vai aconteçer, sabes sempre o que vai mudar, sabes sempre como fugir dos problemas e conseguir continuar a viver nesse impasse a esqueçer o que perdeste. não te lembres. não te cruzes com ele. o chão é para ti. o chão é para tu o veres e o piano é para ficar aí a ecoar a fingir que não é como no inicio. a fingir como foi sempre. achas os outros tão detestáveis. gostas do olhar dele e sempre que te lembras de alguém a olhar para ti, apontar-te e dizer para outra "é esta". pensas o que será que é "esta". o que terá vindo depois. o que terá sido dito antes. e a tua atitude de indiferença é odiáres essa tua vida. não gostares dos outros. nem teres ninguém. mas viveres a sonhar com alguém. a tua fraqueza é forte e rude e não te rendes. nem te deixas admitir isso. a vida que perdes já não te chateia como antes. já não te magoa como o piano no inicio magoava. a ferida cicatriza aberta. tens a dor a gritar e a sangrar. já viste o quão orgulhosa és. devias render-te. não sei porque te ris quanto se riem de ti. e merda. porque os deixas tratarem-te mal. porque os tratas mal. porque és tão indiferente. já não és fraca se a dor não doi. não te passa ao lado isso tudo sem sequer lembrares nada?
Devorar um cd de Mario Laginha e Bernardo Sassetti dá nisto sempre. não posso partilhar a beleza do piano. a verdade é que poucos estão interessados nisto. lá no seu auge de pseudo-depressivos ouve-se uma música pop, com uma melodia rasca com corpos a serem exibidos como forma de vender a chamada "música". é. eu sou tão pseudo depressiva mas à minha maneira. é que agora não doi mas faz-se de conta que sim. não é assim? vamos pegar na lámina e cortar e ver a bela da fergie vender mais cd's, que sem perceber muito, ou há-de vender o corpo ou há-de vender a música.
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