sábado, abril 14, 2007

Achei-te. E o resto não interessa.
Agora já te posso matar. a ti e ao teu nome. tiro-te daqui e está feito. acabou.

vamos ler uma manga? vamos? vamos cantar? sabes que mais? sabes? faz-me sorrir porque estou cansada que chegue por tempo indeterminado.
esqueçia-me de te pedir para dançar. dançar e cantar alto até não podermos mais e depois terminar-mos no chão, deitados, a olhar para o ar e a ouvir feeling good.






A Marta perdeu-se da realidade. sorri das coisas mentirosas. imagina mais coisas mentirosas. e depois continua a viver uma vida mentirosa. até que a consciência se torna dela de uma só vez. vão-se embora a espontaneidade e todos os sorrisos que ela trazia. vão embora a mentira e as canções deitadas no chão de olhos fechados. vão-se embora sempre que a mentira satura e a consciência tem conta da sua presença. Vão-se embora e a Marta fica com a alma pesada, porque ela também devia de ir embora com isso tudo dela, tudo o que ela imagina para ela, com ele. às vezes a Marta fica sem perceber porquê que só ela pode ficar se sempre fez parte desse mundo faz de conta.

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