Hoje não tem muito de ti. Tem-te apenas a ti como o começo de tudo. O pensamento a frio. a percepção. a lucidez acima de tudo. Temi a paz talvez por hesitar aquilo que me mostrava. aquilo que me trazia de ti. sem o odio ou ressentimento que tenha ficado. acho que me levaste a isto. a isto que apelidei de miserável. ultimamente consigo simplesmente saber aquilo que sou. aquilo a que cheguei. aquilo em que me tornei. há descontrolo e dor na realidade. nunca que poderia ser perfeito saber tanto, tanto tempo depois e tudo pareçer normal. na verdade nunca soube identificar esse limite da normalidade. fui sempre a seguir de tudo. e ali, quando tu apareçes e julgas saber tanto, inexplicávelmente eu acredito em ti. eu acredito no que não sou porque tu o dizes. deixas-me mais que partida e eu continuo a acreditar. era tão simples de mudar. era crer só um bocado em mim. em vez de ter de sentir aqui qualquer coisa a odiar-te e a consumir-me mais que tudo tanto tempo. trouxes-te-me tanto medo. medo de fugir dessa normalidade. medo de ser julgada. medo de nunca ser aceite. merda. levas-te-me a isso e haverá maior erro que eu ter-te deixado fazer isso? decerto que não. não foste o culpado acho. apenas te dou como o inicio da minha queda e o final da minha percepção. já te tinha dado por acabado, mas nunca ninguém acaba se deixa dor, ressentimento ou um resto de nada que seja.
sábado, abril 28, 2007
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