Haverá para os dias sem memória
outro nome que não seja morte?
Morte das coisas limpas, leves:
manhã rente às colinas,
a luz do corpo levada aos lábios,
os primeiros lilases do jardim.
Haverá outro nome para o lugar
onde não há lembranças de ti?
(Eugénio de Andrade, O outro nome da terra)
quinta-feira, agosto 12, 2010
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