diz-me tu que eu já não sei. fiquei apenas sem saber o que sentir. ou com nada para sentir. como um entrave, lento e irredutivel.
não foi racional. não foi.
nem havia ninguém. nem uma história, um conto, um sorriso ou uma lágrima daquelas com que nunca soube lidar.
era eu, ridiculamente sózinha. ridiculamente racional. perto demais de mim para compreender a devastação do ser no próprio ser.
não houve uma exclamação que dissesse "maldita dor!", "maldito amor!".
era um maldito nada.
tão quiéto e frio. tão sem nada para perceber.
é a isto que sabe?
não cheguei a meio só de temer saber do meu próprio ser.
não quis saber de mim, do outro lado deve ser pior que vazio, melhor que nada.
e eu não sei. nem quero saber.
a voz ficou calada e a mão diz que a música é triste.
não foi racional. não foi.
nem havia ninguém. nem uma história, um conto, um sorriso ou uma lágrima daquelas com que nunca soube lidar.
era eu, ridiculamente sózinha. ridiculamente racional. perto demais de mim para compreender a devastação do ser no próprio ser.
não houve uma exclamação que dissesse "maldita dor!", "maldito amor!".
era um maldito nada.
tão quiéto e frio. tão sem nada para perceber.
é a isto que sabe?
não cheguei a meio só de temer saber do meu próprio ser.
não quis saber de mim, do outro lado deve ser pior que vazio, melhor que nada.
e eu não sei. nem quero saber.
a voz ficou calada e a mão diz que a música é triste.
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