Olha demoradamente e pergunta se é seguro,
pega
e finalmente sente o queimar.
Amanhã já não há dedos que me valham,
as palavras estão queimadas
e as mãos ainda ardem.
Nem uma uma unha ou um segredo mal roido.
Maldito fim de tarde ocasional
feito de riscos, cinza e carvão
e de relatos inconstantes
mal formados
corroidos pelo vazio mental.
Não podia ser segura
uma tentativa de compreender
as manchas do cósmico entardecer
O gozo reactivo a uma fixação paradoxal prolongada.
E a resposta das mãos.
sob os dedos desapareçidos.
segunda-feira, outubro 15, 2007
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