sexta-feira, dezembro 23, 2005

Tanto medo de te perder quando já te tinha perdido. Já viste o quão ridiculo é? O medo de perder o que já nem sequer existe (ou existia). E só depois de te perder, ter a certeza de que preciso de ti, porque sou pouco ou mesmo nada feliz quando não estás. E que posso ficar aqui a matutar numa prenda para ti que nem te vou poder dar. Ou pelo menos dizer-te que fico feliz por tu estáres feliz (mesmo que isto pareça sinico), e não não é, porque iria ser mais feliz se tu também estivesses como eu? Oh, estupidez, a minha felicidade não depende da tua, mas fico contente por te ver bem e alegre. e só isso é suficiente. E tinhas razão quando me dizias que tinha de arranjar mais amigos, (talvez já planeasses deixar de falar), mas tinhas razão. Sabias que com uma pessoa como eu as relações de amizade ou seja lá do que for nunca duram o tempo que deviam. E acabo sempre sem saber o porquê. Ou melhor até sei. Por culpa minha. Por o demasiado valor que dou ás pessoas quando já as perdi ou pelo tão pouco que dou de mim quando devia. E já prometi nem falar de ti, mas pareço não conseguir isso. só lamento pelos meus sorrisos de agora. falsos e raros. porque nunca são de felicidade. porque me sinto a maior parte do tempo só. É isso que lamento.
Um Bom Natal e que toda a gente seja feliz. incluindo tu. que o tempo nunca mais leva daqui. e que ás vezes faz doer.*
E porra odeio dizer isto, principalmente agora, mas gosto-te.
Não devia. Mas isto passa. Bem. Já passou. Delirios do momento. ou lembranças. mesmo assim..., não interessa.
Ninguém lê isto. tu não lês.
escrevo tanto pra nada. pra ninguém. porque até a escrever sou chata.

domingo, dezembro 18, 2005

Clã - Problema De Expressão

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.


P.s.: é isso, dificuldade de expressão. deve ter sido isso. Mas a música não deixa de ser bonita.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

"Não me acordes. Deixa-me dormir. Deixa-me sonhar. Deixa-me continuar a ser Feliz.
Tenho medo. Tenho medo que tudo não tenha passado de um sonho e que quando voltar a ser Eu própria já nada exista...Que apenas eu relembre cada momento que passámos, cada discussão que tivemos, cada sorriso, cada lágrima, cada palavra amarga que dissemos sem pensar, cada palavra doce que dissemos só porque sim e acima de tudo que todo o amor que sentia no meu peito e no teu não tenha passado de uma ilusão. Não. Não quero nada disto! Quero acordar e voltar a sentir tudo, sem esquecer o mais infímo pormenor, mas também quero que tu o sintas, e, se assim não puder ser, entao, deixa-me dormir!"

Quantos restos meus há em ti?

domingo, dezembro 11, 2005

"Pára de chorar e dizer que nunca mais vais ser feliz."

Não queiras saber de mim. Nem isso faz sentido.

Hoje perdi toda a graça.

Perdi todas as vidas.

Perdi tudo o que tinha de ti.

Perdi o existir.

Perdi o ser.

Perdi.

sábado, dezembro 10, 2005

Não olho, nem quero olhar.

Porra, olhar pra quê?

Olhar pra uma verdade que magoa?

Não quero.



E virem dizer que fui trocada.

Yah pessoal. Não me digam pra olhar. Nem merdas do tipo fui trocada.
Sabem lá vocês como caí isso cá dentro. Sabem lá.

Não é o ter sido trocada, é saber que eu é que deixei de falar. é saber que deixei que fosse trocada. e saber que vocês não sabem nada. mas falam do nada como se soubessem muito.

fuck yah.
fuck

quarta-feira, dezembro 07, 2005






Esqueçe.

Tudo ou nada do que fui ou não fui. Porque já não quero ser.

Baixo a cabeça. viro costas. e digo-te só isso mesmo.

Esqueçe. Borboleta.

*

As cicatrizes doem.
Odeio cicatrizes sabes?
E porcarias chamadas depressões. Odeio carregar no repeat, e ouvir esta música triste vezes e vezes sem conta. Odeio ter um repeat cá dentro da cabeça, que te passa uma e outra vez.

Cicatrizes cá dentro.

terça-feira, dezembro 06, 2005

"Desculpe o incómodo, era so pa dizer olá á Marta."

E hoje está tudo mal. Sinto-me mal.
Como se não aguenta-se mais esta porra de vida.
Fico mal e triste. Por saber que não vais estar aqui pra me dizeres pra não pensar nessas porcarias, só penso em não estar mais aqui. E voar, voar. Sem ti. Porque nesse dia não te tenho como não te tenho hoje. Nem acredito que possa voar sem ti. Nem vou poder mais pedir-te desculpas. Porque as asas são transparentes. E sinto-as mais coloridas que nunca. Porque só nesse dia é que tu me vez, ou te tornas a lembrar de mim.

São aqueles "vai ficar tudo bem", e aqueles abraços quentinhos, que me fazem falta demais.

E mesmo assim, sinto-me sem o direito de voar pra onde quer que seja com a minha vida. É injusto ser-se infeliz demais. Preciso de ti, e digo isto, com aquele tom de por favor, e de esforço maior que algum dia fiz. Espero. E nunca vens. Nem uma vez espreitar por detrás da porta, ou dar-me as tuas mãos sempre quentes, que cobrem as minhas sempre muito frias
.

sábado, dezembro 03, 2005

Sem nada.

Eu tinha "aqui" (tu sabes, aqui) cores e sonhos. Ou sonhos coloridos. Quente, quente. E dizia "está frio lá fora". "Aqui" não havia frio, nem desilusões. Havia calma. Eu gosto de paz. E desse teu sorriso inquietante, que tu me fazes querer desgostar.
Sabes o que é não ter sonhos, ou sonhar demais? e pensar que nunca mais chega amanhã, ou depois. E os dias equivalem a nada porque são vazios de sentimento e de cor.
Abafas o som das tuas palavras, escondes-me a luz, a tua luz. E deixas-me sozinha.
Sem cor, sem sonho, sem quente. Sem nada. Como se o nada me fosse muito.

domingo, novembro 27, 2005

Sufoca-me o ar por favor.


Precisava de voltar a sentir[te].

sexta-feira, novembro 25, 2005

Nickelback - Photograph
Look at this photograph
Every time I do it makes me laugh
How did our eyes get so red?
And what the hell is on Joey’s head?

This is where I grew up
I think the present owner fixed it up
I never knew we ever went without
The second floor is hard for sneakin’ out

This is where I went to school
Most of the time had better things to do
Criminal record says I broke in twice
I must’ve done it half a dozen times

I wonder if it’s too late
Should I go back and try to graduate
Life’s better now than it was back then
If I was them, I wouldn’t let me in

Every memory of looking out the back door
I had the photo album spread out on my bedroom floor
It’s hard to say
It’s time to say it
Goodbye, Goodbye
Every memory of walking out the front door
I found the photo of the friend that I was looking for

It's hard to say
It’s time to say it
Goodbye, Goodbye

Remember the old arcade
Blew every dollar that we ever made
The cops hated us hangin’ out
They say somebody went and burned it down

We used to listen to the radio
And sing along with every song we’d know
We said someday we’d find out how it feels
To sing to more than just the steering wheel

Kim’s the first girl I kissed
I was so nervous that I nearly missed
She’s had a couple of kids since then
I haven’t seen her since God knows when

I miss that town
I miss their faces
You can’t erase
You can’t replace it
I miss it now
I can’t believe it
So hard to stay
Too hard to leave it
If I could relive those days
I know the one thing that would never change

Look at this photograph
Every time I do it makes me laugh
Every time I do it makes me
Damn, é linda a música...
O teste de Geografia, correu mesmo mal. oh god pra quê que inventaram a Geografia.
ih ih

segunda-feira, novembro 21, 2005

Stop Remembering

E se eu conseguisse parar de me lembrar de ti?
Ou deixar de te ver, oh era ele, passou mesmo aqui ao meu lado. Como se fosses um fantásma ou algo do género.

E eu, eu esforço-me p'ra tentar esqueçer que tu existes. Ou fingir que nem te vi, ou nem pensar mais que os meus sorrisos são já tão irónicos quando te vejo. Sorrisos do tipo quem diz "olha sou feliz sem ti, vês como sou forte?".
Não gosto, nada, nada, quando os lábios sorriem e os olhos ficam tristes. Não gosto quando te vejo, e faço por pareçer forte, não sou. E tu sabes.

Ficou por te dizer o Obrigada...em vez daquele Desculpa.
Talvez por estupidez, ou por gratidão, a ultima coisa que te disse à meses quando ias embora foi desculpa, por não ter podido ir ter contigo. Fiquei com um medo enorme de te desiludir outravez que desatei a chorar quando te liguei a dizer que não podia ir. E tu, vieste ter comigo. Pra no fim eu te dizer Desculpa, quando na verdade era um Obrigada.
Desculpas são só palavras.



Já não invento memórias. Já não te invento mais neste silencio que me cansa demais. Que me rasga o coração vazio ou cheio demais por ti.
Já não te invento. Invento-me a mim.

Mas mesmo assim, um Desculpa e um Obrigada.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Tão longe do que já fui

Porra.

Olha pra mim.

Já viste no que me tornei?

Nem os pequenos estilhaços que sobraram desse bocado de espelho quebrado se refletem (de) em mim.

Logo eu, que tinha o vicio de dizer que não podemos ser fracos. Isso era só fachada. Porra eu só sou fachada.

Tornei-me numa ausencia de ti. Logo naquilo que eu mais dizia que não se podia ser, tornei-me numa fraca e sentimentalista.

Mesmo sem razão, hoje fui o que fui, porque as pessoas só gostam de ser ouvidas, damn, era dificil ver que não estava feliz, que não estava bem disposta, podiam ao menos ter-se calado, assim não ia tratar-vos mal e ir embora asseguir, pra chorar com tantos nervos que tinha.

segunda-feira, novembro 14, 2005

O teu coração cabe aqui, dentro do meu, na palma das minhas mãos.

Porque há corações (como o teu) que cabem dentro do meu.
E que cabem na palma da mão, é pequenino, pequenino.
É ver-te ao longe, mas é ter-te aqui dentro ao mesmo tempo.
É ver-te ao longe e ter-te nas mão e suprar forte demais até o teu coraçãozinho pequeno voar.
Mas ele não voa. Acho que o sopro com as mãos fechadas, à espera que ele consiga sequer espreitar e ir embora. Ainda o escondo de ti, ao longe longe, porque ele é pequeno e nem o vez, mas é teu, e está aqui entre as minhas mãos.
Sopro-o, na esperança de o largar, pro tempo inserto, de o largar pra ti.

Podias vir buscá-lo, já me sinto cansada disto tudo, de esperar por algo que nem sei o que é.
A vida cansa, e tu sabes, que desisto fácilmente dela.

sábado, novembro 12, 2005

Marina Elali - Você

Você que tanto tempo faz
Você que eu não conheço mais
Você que um dia eu amei demais
Você que ontem me sufocou,
De amor e de felicidade
Hoje me sufoca de saudade

Você que já não diz pra mim
As coisas que eu preciso ouvir
Você que até hoje eu não esqueci
Você que eu tento enganar
Dizendo que tudo passou
Na realidade é que em mim você ficou

Você que eu não encontro mais
Os beijos que já não lhe dou
Fui tanto pra você e hoje nada sou.


quarta-feira, novembro 09, 2005

'E tenho raiva de mim. Tanta que me ponho a ter raiva dele para sobreviver.

Quis que te esquecesses de mim. Eu sei que não foi bem assim, mas foi assim que o senti quando o telefone deixou de tocar, quando essa voz que fui se tornou coreografada.'

Porra, aquilo que eu já fui de ti. Pra ser agora uma mera existencia de pessoa.

Podias ter apagado uma estrela de cada vez, porquê que me levas o céu todo?
Achas que assim dá?
Deixas-me aqui sózinha, e nunca mais vens.
Tinhas de ir caçar outra borboleta de asas coloridas, era por as minhas serem a preto e branco?

segunda-feira, novembro 07, 2005

Oh Marta porquê que tu não lhe falas?
-Porque não. Não falamos e mais nada.

Achas mesmo que me enganas tu gostas dele e ele gosta de ti. Se assim não fosse não saias com ele.
-Já disse que não falamos e mais nada, o resto não interessa.

...é mais ou menos isto, porque até custa admitir que há pessoas que têm razão, ah mas só em parte, tu sabes, melhor, devias saber, ele já não gosta de mim.

sexta-feira, novembro 04, 2005

Coisas sem sentido

Damnn....


Como é que posso passar tanto tempo sem dar importância ao que sempre adorei?
Como é que pude desligar-me assim, dos meus fanatismos?

Ah a culpa é tua que passas, ou passavas a vida a ocupar-me a cabeça, é, tinhas o meu pensamento, dia após dia.

Mas, cansa, cansa, cansa, ah, tenho tantas saudades de te ver, não NÃO ÉS TU, é o outro tu que existia antes de ti, que nunca conheçi, mas a ele podia dizer um GOSTO-TE, por não se importar o que os outros pensam ou deixam de pensar,,,custa dizer, mas perdi tempo e tempo demasiado tempo mesmo a pensar em ti, e ele não magoava ao menos.
Tou com saudade do menino loiro de roupas largas que via quase todos os dias, hmm, e me apaixonada só de olhar, não interessa se perdi um ou dois anos nele, sei que não foram perdidos, nem magoaram tanto como os ultimos meses contigo.

Who are you?

Precisava de te ver, porque tu, tu sim me poder fugir da memória, tu sim podes ser esqueçido, talvez por nunca teres sido tão real.

E.

Vou dar mais valor ao que deixei para trás, e que sempre adorei, não pessoas, mas sim a coisas do dia-a-dia, que me distraiem ou fazem feliz. Assim sei que não penso, assim não magoas mais.

E deixo-te.

Deixo de pensar em ti.

Sabes, gostava tanto e tanto dele, o menino loiro, e fica-me doce na memória ele...
É bom pensar nele, mesmo sem saber porquê.


É que a vida não pode ser sempre acordada com vontade de chorar....momentos em que escrevo assim, ao menos fazem sentir-me bem.

Aiiiiiiiiiiii o tempo voa voa.....

Damn quem é que inventou a saudade....à tanto tempo que não o vejo,,,,era bom poder encher os olhos com um sorriso grande, grande por o ter visto.

É bom relembrar-te.
E escrever coisas sem nexo.
Tu sabes COISAS DO MOMENTO.

E não te odeio, hmm, este é o tu actual, como é que ia odiar uma pessoa que adoro?
Como?
Só magoa é ler a maneira como pensas que eu seria capaz de escrever algo de mau sobre ti no teu cantinho da net, upa que isso magoa, e faz-me querer deixar de te gostar.
Eu não fazia isso, e já devias saber, não é?
Mas deixa lá.

Secalhar já nem te gosto, prefiro pensar no outro tu, esse, não magoa.

E aquele Nada do post anterior, era daqueles nada mesmo vazios, de dor, que tu nunca vez.

Mas já passou.
Ah eu quero é ser Feliz.
GOSTO-TE, só sinto é saudades tuas.
:P

Nada... .

quarta-feira, novembro 02, 2005

Porque o tempo não espera mais por mim.
E eu fico parada, à espera que ele se lembre que eu fiquei por aqui.
E me venha buscar.
Só que ele já não volta, nem com fotografias, nem com textos bonitos, só com memórias distorcidas.
Porquê que passas tempo?
Porquê que passas e o levas contigo?
Como se me pudesse agarrar a um momento e parar ali, para sempre, e não esqueçer o toque, o cheiro que há em ti, mas a verdade é que esqueço tão fácilmente o passado e tenho medo de um dia não lembrar mais a nossa história.
Passou este tempo, e sinto que todos os dias perco um bocado dos teus sorrisos, um bocado dos meus, um bocado daquela felicidade que existiu.
Lamento ter-te deixado fugir.
Podia ter-te dito Gosto de Ti.
Sabes é que me fazes falta.

segunda-feira, outubro 31, 2005

Nunca mais se desapareçe, porque passamos a vida num faz de conta à espera de se "ir" verdadeiramente, quando sabemos que já fomos tanto tempo antes.
É desapareçer, mas continuar cá.

Fiz o piercing, e nem por isso fiquei feliz, é só um piercing, só isso. Mais nada.

Posso até ter pensado em todas as prendas possiveis, e nenhuma delas era o que eu realmente queria. Talvez porque o que eu quero não se compra, nem já não se conquista, apenas se vê.
E quando se vê, não se toca nem se sente, já nem se cheira. Já nem nada.

Os sorrisos não se compram, nem se dão de prenda, os sorrisos existem por existir, quando têm de existir.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Como eu gostava ser "ela", só porque gostas dela....


E é tão estupido pensar assim.


Nunca ias gostar de mim assim da maneira que eu sou.
Falta-me o colorido, sou a preto e branco. e tu, tu não gostas disso. gostas de sorrisos bonitos.

domingo, outubro 23, 2005

Ás vezes dá pra rir sózinha, mesmo sem motivos pra isso.

Porque rir é bom.

sábado, outubro 22, 2005

-Agarra-te à felicidade Marta, que o tempo não vem, nem volta mais com "ele".
Ás vezes só não vemos o que não queremos ver...só porque doi a verdade.
E achar que sempre pensei ter aquilo que nunca existiu....

Parabens a mim que hoje é o meu dia.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Como se eu fosse alguem de verdade...

Como se eu pudesse sequer alguma vez ter sonhado...
De que adianta guardar tanto, pra no fim continuar com os meus eternos monólogos que me cançam da vida, e saber que estou mesmo sózinha, ou que tento mentir-me, só porque te gosto...
Amanhã é o meu dia, e mesmo assim, sinto-o triste.
Poque nem no meu dia sou feliz, nem no meu dia.

-Qual é a diferença Marta? Afinal é só mais um dia.
-Podia pelo menos ter um toque de felcidade, só amanhã, pra poder desenhar um sorriso, não de felicidade, não de alegria, sorrir só por sorrir, só porque é bom.
-Mas tu não percebes, deixa lá isso, tens razão é só mais um dia.
-Não gosto de te ver assim Marta.
A vida, ou algo do género que eu faço de conta que vivo, é mesmo uma porcaria. Não de hoje, não de ontem, mas de sempre.

quinta-feira, outubro 20, 2005

"Tanto que eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira com a porra de um chocolate de leite - porque vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa..."


quarta-feira, outubro 19, 2005

Mentiras

Sempre pensei que os amigos eram pra sempre....
Sempre devo ter pensado demais..
Por isso tanta estupidez...em ficar surpreendida....
Como é que tu te ias continuar a lembrar mais de mim.
Enfim (suspiro vazio vazio).
E tento enganar-me, queres uma mentira?
Já não te gosto, já passou e não, não fiquei magoada nem um bocadinho (nada de nada).
Sou feliz sem ti, porque posso ser mesmo, é só deixar de pensar, é só passar a viver...mas não me apeteçe nada disso, não gosto de mentir muito a mim mesma....passo a vida agarrada a pessoas inexistentes.

Olha uma verdade, sinto-me tristemente vazia e sózinha, e ainda fico mais triste, porque o sei...

terça-feira, outubro 18, 2005

Sorrisos

Há sorrisos, sim porque eles existem, mesmo não sendo em mim...
E quando os vejo, invejo-os
O quanto eles são felizes
E estão sempre, sempre alegres
Há gente assim,,,,sempre feliz
Ou talvez escondida atrás de uma felicidade que nem existe
Mas, não deixam de ser sorrisos, não deixo de lhes ver olhos bonitos
Que riem....hmmm...como riem...como é bonito
Como se escondem atrás desses olhos sorridentes
E ares pensativos, nos dias tão cinzentos

Um dia hei-de aprender a sorrir ...
E a mentir descaradamente com os olhos sorridentes....
É estupido invejar sorrisos.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Falta-me cor à vida

Andei á chuva, queria ficar doente, acho.
Só pra não ter de ir mais aquele sitio chamado escola, que está cheio de estranhos, que nos olham de canto como se acabasse-mos de aterrar com uma nave mesmo ali no meio...
E a verdade é que me afasto das pessoas.
Não tenho afinidade com nenhuma delas.
Ultimamente agarro-me demasiado a pensamentos. Agarro-me demasiado a ti.
E quando te vejo, é estranho mas sinto um medo, e uma vontade enorme ao mesmo tempo de te falar.
Fico com a ideia de que seria estupido, pra quê que te vou falar se me ignoras?
Ou se me baixas a cabeça quando passo mesmo á tua frente....
Como me sufoca o ar quando passas, é como que parasse o relogio ali, o ponteiro a espetar-me forte forte no coração.
Doi. Tanta distancia. Tanta proximidade. Ao mesmo tempo.
E esse fingimento teu, sei lá, já não há aquela leveza que havia....
Já não há tanta coisa, há tanto tempo, e eu ajo como se houvesse...
E só agora, só aos poucos é que sei, é que sofro tão mais....
Sinto uma vontade estupida de chorar, mas não choro, não consigo.
Sábe-se lá, foi o tempo levou as lágrimas de ontem e dos outros dias.
Agarro-me a esta melodia triste que a musica tem. Como se precisa-se mesmo de ouvir o som de piano.
Como amo piano, como é triste. Intenso. Toca-me lá mesmo.
Como é como tu, como é como eu.
Vai-te embora.
Só não me baixes mais a cabeça. Isso magoa.
Foge só como eu, talvez assim não te veja mais.

domingo, outubro 16, 2005

.


Dou comigo a tentar ignorar a falta que me fazes, como se a vida existisse sem saudade entendes?
E faço de conta que nem lembro do que me dizias ou do toque das tuas mãos nas minhas, ou das minhas mãos na tua cabeça, a fazerem-te festas, talvez elas soubessem que ia ser o ultimo toque meu em ti...e hoje, não faz frio lá fora, faz frio, muito frio cá dentro, sinto as mão geladas, tão geladas e fiquei sem as tuas para me aqueçerem.
E lembro-te e relembro-te ao som desta musica, e sei que hoje não me vais limpar as lágrimas, nem amanhã, nem nunca mais,,,,e fico triste por ter de ter sempre saudades do mesmo, dou por mim a olhar para o telemovel na esperança de ver lá o teu nome, e é tudo tão igual a ti, sabe-me tudo a saudade, sabe-me tudo a ti. Foi tão mais fácil culpar-te, quando quem te deixava fugir era eu, quando era eu quem não te olhava nos olhos com medo de me apaixonar, deixar-te desistir, apaixonar-me por esses olhos que me fazem tanta falta, hoje, agora, perco-te. Pergunto-me se terás saudades de mim, ou se pelo menos eu te passo pela lembrança,
. Deixa-me encontrar-te por aí, longe daqui e começar de novo, olhar-te lá no fundo dos olhos e não te deixar fugir, e desta vez guardar cada pedaçinho teu bem guardado, pra ter a certeza que a memória não me falha, que o teu rosto não se desvanesse mais, e que do teu toque, as tuas mãos ainda sei a que sabem. Quis ficar contigo, mas dou por mim a ver o tempo apagar-te, como apaguei o outro, quando ele existia entre mim e ti, tal como tu o soubes-te apagar...É de uma ironia a maneira como te quero agora, logo agora que não posso sequer tentar....
Não seria justo pedir-te para ficar depois de tanto te culpar, depois de tanto fugir de ti....perco-te, perco-me na solidão, naqueles tempos em que gostei e gosto verdadeiramente de ti...foram os nossos tempos tão eternos, tão completos de sorrisos e de abraços cheios da felicidade, foram os nossos tempos, aos quais já nem recordo o que de mau houve, aos quais não recordo como te fui perdendo...Doi-me a tua ausencia, o medo de não te poder ter mais, o medo de ser reduzida a uma memória já quase inexistente, que passa por ti na rua e é mera desconhecida, doi não existir, doi.

People don't cry

Abraças-me, só hoje?
E dás-me um beijinho dado à pressa?
Só se poderes, só se quiseres.



Preciso tanto de ti....protege-me.
Se ao menos podesses ler isto, se ao menos...

sexta-feira, outubro 14, 2005

«não quero ficar contigo nem sem ti»
Ainda pergunto porquê que continuo cá...se sou tão invisivel.

terça-feira, outubro 11, 2005

Suspiros que puxam por choros...
Eu tento, mas tão sozinha não consigo.
Onde foi a felicidade?
Onde foi?


Hoje já posso ouvir a chuva cair lá fora...e pensar mais uma vez que não vou escrever coisinhas tristes, nem algo sobre ti...mas hoje, é só mais uma vez.

É que a tristeza cabe numa lágrima, que os suspiros puxam pelo choro que ja não posso conter mais. Hoje a dor consegue ainda doer mais....ser ainda mais sózinha....ser ainda mais nada do que aquilo que já foi.

E penso, como pode alguém "gostar" de uma pessoa como eu...tão triste, tão sem amigos, tão sem nada.
Como me deixer "prender" tanto a ti...afinal tu não tens culpa...afinal, eu só soube sempre chatear, só por seres a unica pessoa que me ouvia.

sábado, outubro 08, 2005

O luar espera por mim

Os abraços e risos que me aqueçem
E esses arrepios que tenho de memória
Eram perfeitos da felicidade
Que não agarrei na eternidade que supravas
A tua sombra que se escapa de mim
E o calor que recebia de ti
Já não o sinto....já só vejo olhares escondidos
Olhares fingidos, olhares evitados.

Absurdo foi chorar quando estiveste perto e agora que estás ausente, lembro-me, e choro na mesma...
Choro quando estiveste, choro por já não estáres....
Hmm...já me souberam a sal...hoje já são tantas...que o que as lágrimas sabem já não interessa.

sexta-feira, outubro 07, 2005

É dificil compreender se foi bom ou mau
Se foi fingido, ou sofrido até demais,
O tempo passado....
Tão indefinido.....
Tão desligado...só tenho saudades
De quando existia razão para tristeza
De quando existia razão para alegria
E existiam sorrisos...só por existir
Não eram precisos motivos....
Eram inconscientes....eram felizes..
Eu era feliz...
Do tempo passado inspiro e expiro tristeza
E é-me indiferente a razão porque choro
Já não rio sózinha, já não me sabe o tempo a doce
Sinto que os dias são sozinhos...cheios mas tão vazios
Ai que cançaso a vida hoje me trás!

Até escrever já não sei fazer tão bem como fazia dantes.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Desabafos

E os meus olhos tristes que são
E a minha boca que mente
Odeio-te!
Minto-me, minto-te....
Já não te tenho...talvez nunca te tenha tido...
Já não vivo vidas de outros em mim,
E agora, que o tempo fugiu contigo
Sou eu, uma alma perdida
Que te viveu na ultima vida
Odeio-te! Só por palavras...
Pois, tu sabes que o odiar é mentira...
Já não te vejo, já não te sinto...
Só já não te vivo mais.


Vejo e revejo cada verso sem sentido
Escrito por mim sobre ti
E são tristes, os versos passados
E são tristes os versos presentes,
Faltam-lhe a razão pra dor...
Mas são tão sentidos da dor sentida
Por nunca te saber sentir
Cansa, a vida cansa tanto,
Porque a dor é tão transparente...
Doi porque Tu não a vês.

sexta-feira, setembro 02, 2005

"Já não estás onde estavas ... já não estás
onde sempre te vi.
Mas olhando o lugar ... sinto-te aí
e recupero a paz.
O que conta não é o que se sabe

tão-pouco o que se vê.
O que conta é aquilo que não cabe
dentro dos olhos ... mas se crê."

terça-feira, agosto 30, 2005

Hoje só a dizer

"He sido tan feliz contigo"...e é verdade...enfim...vida da treta a minha.

sábado, agosto 27, 2005

Agora já sou o que sou...
Quando o devia ter sido
Por ti...
Devia ter gritado
E mostrar que não sou daquela maneira
Queria ter-te pegado na mão e não deixar que me virasses costas
Queria dizer-te o que não te disse
Queria ser só eu como sou
Queria não ter de te esqueçer
Porque tu me dás vida e me fazes viver
Queria não ter de lembrar o que já pensei esqueçer,
o que afinal está no coração, não na cabeça.
Sentimentos perdidos no tempo
Desilusões encontradas ao vento

segunda-feira, agosto 22, 2005

Agora que te vais embora
Tiras-me pedaçinhos de recordações que já não vou ter
Tu,
Que guardas-te pétalas de tristeza só pra me dar
Queres convencer-me de que não estou sózinha
Dizes-me que te podia escrever
Quem sabe um dia
Talvez vá chorar para um envelope
E mandar-te todas as lágrimas e um beijinho
Só porque me enxes-te uma mão
De pétalas da eterna esperança de a felicidade poder um dia voltar.

Não tem titulo, não tinha ideias pra ele....e ficou péssimo, sei lá tinha ideias para escrever os meus textinhos, mas já nem sei como as organizar.

sexta-feira, agosto 19, 2005

Eu

No fundo sou só um bocado de gente
Que sempre soube Existir
Tentando ser algo mais do que esse bocado,
Quem sabe tentar trocar o Existir pelo Viver
O Sobreviver, esse nunca me pareçeu muito lógico
Pois, estamos rodeados de sobreviventes
Lutando por um lugar notório
E eu, não me esforço por viver
Na verdade, nem por existir
Sou bocado de gente
Estranha, dito por muitos
Enfeitada com "bolinhas" de metal que me furam o corpo
Com roupas estranhas, que nem combinam com as "bolinhas"
Mas são essas "bolinhas" que me satisfazem
E o Ritmo e poésia que é o Hip Hop
Que muda a minha vida
Sem estilo certo, com personalidade forte
Forte, da palavra que não passa de ilusão
Fraqueza, a verdade escondida que só me deixa existir
Pois sei, que no fim acabo só como no inicio
Vida sem Viver que não passa pra lá da solidão

Que saudades dos meus textos, fiz este hoje, e soube tão bem, falei de mim, está de certo modo fraco, mas é o começar de novo, há meses que não escrevia algo meu.

terça-feira, agosto 16, 2005

Existir...onde foi a Vida....até mesmo o Sobreviver...onde foram?
Vidas que se resumem a Existir, são tão sem sabor ...vidas que afinal não são vidas.
Só queria uma Vida, uma razão que me faça deixar de Existir, uma razão que me faça lutar para sobreviver.
Hoje e ultimamente, tenho sabido que porra de vida tenho, que porra de vida levo, tenho uma vida tão rodeada de gente, mas nem uma unica dessas pessoas quer saber se sou feliz, faltam-me amigos, porra, onde é que foram todos.
Existência de merda...pra existir apenas, mais valia nem ter nascido.
Poder fazer parte da vida de alguém, talvez esses "alguens" nunca estejam no meu caminho.
Nunca estiveram.

quarta-feira, agosto 10, 2005

Odio.
Odio.
Odio.
De ti.
De mim.
De todos.
Da vida.

terça-feira, agosto 09, 2005

A solidão magoa.
As pessoas esqueçidas, ou pelo menos assim pensadas, estão tão presentes na nossa quando menos queremos.
É triste estar sózinha...Sem amigos, ou algo do género, apenas familia,,,,familia,,,que não sabe como sou, o que sou.
Não sofrer não significa estar feliz, isso sim é realidade, posso até nem sofrer, mas posso não ter nada nem ninguém que me faça feliz.

terça-feira, agosto 02, 2005

='(

Digam-me que a vida não é injusta, digam-me e mostrem-me porquê...cada dia que vivo só me mostra que é tão insignificante isto, é tão sem sentido.
E ficamos a ver uma vida a ruir, vezes sem conta, e digo a vida é uma merda, e choro porque acho mesmo que é.
Estou triste hoje, só porque não consigo ser feliz, só porque há tanto tempo que não respiro o ar da alegria de viver.
E penso em deixar-me ir, e ás vezes quero, mas eu não tenho direito de magoar ninguém, eu não posso, mas quero, Fugir.

domingo, julho 31, 2005

Nada a fazer!

Por mim....pelos outros, por ninguém.

quarta-feira, julho 27, 2005

"Sou apenas um sopro no vento do destino"

É bom sentir a chuva, e sem medo de todas aquelas gotinhas colocar o braço fora da janela e sentir cada gota cair, gota por gota, limpa a alma, só não limpa os sentimentos, isso só o tempo cura.

Sou tão inconstante, mas dentro de todo esses pensamentos pouco definidos, eles acabam sempre por ser os mesmos, só um pouco alternados, só um pouco inconstantes. Como eu.

Ainda pergunto porquê que digo "eu devia...", porquê que os outros o dizem, pergunto-me onde foi parar a minha ideologia de que não nos devemos arrepender do que fizemos mas sim do que deixamos por fazer. É tudo tão diferente do que nós planeamos, todas aquelas coisinhas tão coloridas com que crescemos deixam de existir, o colorido deixa de existir, sem o colorido muitas das coisas deixam de ter sentido, a vida sem cor não é tão bonita de viver.
*Roubaram a cor *

segunda-feira, julho 25, 2005


overdosedesentimentos.blogspot.com

sábado, julho 23, 2005

Acabou

Como me pode passar pela cabeça dizer "o que seria de mim sem ti"...sei mais o que sou sem ti do que contigo.
Escrevi demasiadas coisas sem sentido, e só agora é que consigo ver quantas frases, quantas expressões erradas encanxei em ti, talvez estivesse a escrever o que eu queria que existisse, talvez, tudo passou de um talvez em prol de opiniões de amigos, poucos passos dados sem pelo menos uma vez pensares nos teus amigos, sim, eles sempre foram mais importantes. Agora fico eu comigo, e tu com eles, e pronto, mais uma história que acaba sem o "e foram felizes para sempre", hmm, eu não estava no teu destino, era só mais uma incognita da qual tu não sabes o que fazer... um dia a incognita muda e decide afastar-se, eu não sou mais que uma simples amiga que tu vez umas pouquinhas vezes por ano, nunca vou ser mais que isso, porquê continuar a ser essa amiga? Afasto-me, pode ser errado, mas pra mim, é o certo, é o que magoa mais talvez, mas um dia eu vou só ser a amiga que tiveste, com que mal falas, que mal vês. Lamento por isto, agradeço por seres o amigo que és, mas pronto acabou.

quinta-feira, julho 21, 2005

Hoje,
Deixo-me ficar pelo quarto
Enrolada entre os lençois
Hoje não vou deixar esses pequenos pedaços de luz entrarem pela persiana
Hoje a luz já não vai fazer parte da dor
O que está lá fora....de que importa isso?
Hoje posso meter a cabeça entre a almofada e chorar
Chorar porque doi, porque não quero luz
É isso
Hoje afasto-me da luz que me faz viver
Hoje a luz não me rasga em dor, porque a dor me rasgou em pedaços de solidão.

quarta-feira, julho 20, 2005

"Somos o que ama-mos e não o que nos ama".

Afasto-me, não fujo...nem me quero afastar, nem quero fugir, só já não posso estar mais proxima de ti, preciso mesmo e fazer isto, custa, mas o quê que custa mais? Vou tentar sorrir pelo que passou, porque aconteçeu, do que chorar como tou a fazer agora por já não ter o que tive. Os outros gostam de me ver infeliz, então, aí têm, mais que o costume.
"Somos o que ama-mos e não o que nos ama".
Aprende-mos com o tempo, que afastar-mo-nos é preciso, sabes, já não posso admitir mais o sentir a tua falta quando estou contigo. Tudo começa aqui, neste mundo tão pouco real, tudo também acaba aqui.

domingo, julho 17, 2005

Quem tive?

Quem tive já não tenho...
Quem tive fugiu...
Quem tive magoie e magoou...
Quem tive, talvez agora já nem queira ter...
Porque quem tive nunca mais me vai querer...
Quem tive já não está
Quem já esteve faz-me esperar dia por dia...
Por um olá...
Quem teve e tive já não está porque já esteve.
Quem tive?
Quem tenho?
Quem irei ter?

quinta-feira, julho 14, 2005

Julgam-te mas nem te conheçem

Eles fogem os amigos...erraste e devias saber disso, tiveste de aprender com os erros teus, sem saberes que com o dos outros te magoas menos.
E FODA-SE falam falam, mas ninguém se lembra de mim, julgam-me pelas pessoas com que ando, pelas pessoas com que andei, julgam-me sem me conheçer....Isso sim me mete nojo, se não sabem como sou, nunca vão saber, e porquê que falam sem me conheçer? Julguem-me, mas antes de tudo isso, conheçam-me. Só revelam o quanto são imaturos. Há gente futil, que critica sem querer conheçer. Derrepente lembrar-me destas merdas pos-me triste...devo ser mesmo má pessoa, vejo tantas atitudes, tão estupidas, que me vejo incapaz de algum dia as cometer, e mesmo assim, ninguém critica essa pessoa, mas eu devo ser especial...se ao menos eu soubesse o que faço de errado, e podiam, podiam lembrar-se de mim mais vezes, estar comigo uma vez, depois mais outra, LOL,,,,que merda de amizade é essa? dois dias pra mim, 3 e 4 meses para as outras pessoas, sou mesmo importante, já vi que sim.

sábado, julho 09, 2005

Só porque és uma das vidas que me dá vida e faz viver.

Passam-se 3 ou 4 meses e lá estamos nós de novo a conversar...Sinto a tua falta, o teu toke, a tua pele, o teu cheiro, o teu abraço que já nem tenho...sinto a tua falta mesmo quando estou contigo, sei que nunca te vou ter, é isso, e tento porque tento tirar da cabeça o que está no coração.
Quero sentir-te.
Aqui.
Comigo.
Sempre.
Eu e Tu.
Só porque és uma das vidas que me dá vida e faz viver.

sexta-feira, julho 08, 2005

Tu és mais que importante

O quê que posso dizer?
Que sem ti não existia....que como tu há pouca gente. E o medo de te desiludir mais uma vez, fez-me chorar assim sem mais nem menos...pensar que ias ficar chateado.
Não lês isto, eu sei, mas pronto, adoro-te.
E.
Sonhei contigo...este sonho, hmm, que posso dizer, quer dizer-me algo...mas vou tentando descobrir.

E hoje já não acordei com aquela vontade de não abrir persianas, decidi sair do meu mundo aparte, e espalhar um pouco da alegria de viver...bem,,, se não fosses tu, era mais um dia completamente triste.
Mesmo assim, falta qualquer coisa, qualquer coisa que eu deveria ter feito ontem,,,,mas como não se pode ter tudo, enfim, passa-se á frente....ter-te como amigo já faz de mim feliz por demais.

bjinhos*

quinta-feira, julho 07, 2005

Queria perceber-te, num dia quase me imploras pra estar contigo dizes-me "Preciso de estar contigo, conversar contigo", e sei lá, nesse dia não posso, e hoje, tratas-me como me tratas, e deixas-me de rastos, sei la, não te entendo, preciso de ti yah, preciso de conversar contigo, mas assim, nunca sei quando é a melhor altura, nunca sei se posso falar e saber que vais ouvir. Não sei como te dizer nada de nada, e tratas-me mal, e fico sem saber o que fazer, é dificil, ás vezes magoas.
Assim...
é dificil manter-me feliz...
mesmo que queira custa...
nunca estou contigo, nem vou estar, não é?

terça-feira, julho 05, 2005

Ás vezes nem sei o que vale apena.
Não sei.

segunda-feira, julho 04, 2005

Sou fraca, fraca e fraca.
E.
Tou farta de ficar tão sozinha.

Rodeada de nada, no vazio.

Não digo estou triste, digo, sinto-me triste.
Sinto-me triste e quero chorar, porque sou fraca, porque me deixam sózinha.

sábado, julho 02, 2005

A porcaria do orgulho

Porque deixa-mos o orgulho mandar. Porque perdemos tanto.
Só porque vais embora sem mais nem menos. Porque te preocupas, mas ás vezes pareçe-mos desconheçidos e fico sem saber o que fazer ou dizer. Porque todos me culpam, incluindo eu...e as vossas palavras magoam tanto, e ninguém se preocupa quando eu mais preciso. Fingir que está tudo bem, e está tudo mal, todos me julgarem sem pensarem que as palavras ferem. Eu recusar estar com pessoas, e preferir ficar sozinha no silencio da noite. Onde é que voces estão quando preciso?
Por ti, já não pergunto...o orgulho já estragou tudo o que existia, tudo o que tinha de importante, perdi, é estupido, mas perdi.

sexta-feira, julho 01, 2005

Sózinhos

Ás vezes é assim
Ficamos sózinhos
Num resto de nada
Num resto de mundo


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Sou as cartas rasgadas que tu não lês.
A tua verdade mostrando quem és.

quarta-feira, junho 29, 2005

É saudade que doi aquela que sabemos que não perdemos
Mas sim a que podia-mos ter tido

Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já ...
Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida ...
Saudade é sentir que existe o que não existe mais ...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam ...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.
E esse é o maior dos sofrimentos: não ter por
quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido ...

Pablo Neruba

segunda-feira, junho 27, 2005

Feel


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É bom quando alguém se preocupa connosco, e quando esse alguém é aquela pessoa tão especial.
Obrigada!
E sei que não vais ler isto, mas acho que sem ti não tinha chegado até aqui, e posso chorar demais por ti, mas isso, é só porque tens demasiado valor, e eu choro, só porque perdi tudo o que mais queria hoje.
Adoro-te.
E
eu sei que sabes isto tudo, eu sinto (I Feel).
Vamos pegar no tempo e voltar atrás, vamos rodá-lo, e vou, vou ficar contigo, porque o quero agora, e porque o queria antes de querer que o tempo volte atrás, o medo de arriscar estraga uma vida, faz perder uma pessoa especial, que depois de tudo, está comigo, mesmo que esteja muito menos do que desejo, está.
O tempo não vai voltar, nunca mais.

sábado, junho 25, 2005

Alegria que foge

Sono.
Cansada.
Dois dias.
Felicidade.
Foi o meu S.joão.
Pra hoje perceber que nesses dois dias não pensei que era triste, que hoje vejo, que a felicidade que tinha fugiu porque deixei, e doi mais ainda, quando a culpa é nossa...estou triste, e não é birra, e não é teima, só não consigo mandar embora esta vontade de chorar, só não consigo mais tirar estes pensamentos.
Sem abraços.
Sem ombro pra chorar.
Sem as tuas palavras que preciso de ouvir.
Tenho tantas saudades tuas.
Já não posso tentar mais, já não te posso mais magoar...já não te vejo, já não te sinto, já não vale apena chamar por ti.
Perder.
Saber que sou tão insignificante, porque só uma porcaria de imagem importa.
Preocupas-te.
Lembras-te.
De mim.
Mas não como dantes.
Quando era feliz.
Tu estavas comigo e eu contigo.
Sentia-te.
Sentias-me.
Falava-mos.
E pra quê?
Tudo por uma vida arruinada, tudo pra te fazer desistir, tudo só porque não me apercebi.
Desculpa.
E porra, eu preciso de fugir mesmo, não dá mais pra aguentar uma vida, não posso ficar sempre no fundo do mar á espera que me venham buscar quando não sei nadar, não posso.
Posso, ir, deixar ir, fugir e fugir, afundar lá fundo.
Não te tenho.




domingo, junho 19, 2005

Vou chorar por nós


Vou sorrir pelas lembranças boas, e asseguir vou encher-me de lágrimas só porque são isso mesmo, lembranças.

sexta-feira, junho 17, 2005

Pétalas do nosso veneno


http://overdosedesentimentos.blogspot.com

*

É a farça de nevoireo de veneno, nuvem de pétalas encarnadas, chove o sangue meu, o sangue teu, água que corre dentro de mim, coração partido que nada bombeia.

Chovem pétalas do nosso veneno.

*

quinta-feira, junho 16, 2005

Nevoeiro

Perco-me no meu nevoeiro
O meu nevoeiro de palavras
O meu nevoeiro de sentimentos
Sinto água, água que apanho do meu ar
Ainda espero pelo dia em que roubo o teu ar
Roubo-te as palavras
Tiro-te, porque te tiro a alegria e os sentimentos

Brilho ainda menos que tu, tiro-te o que quero tirar de mim

E o nevoeiro ainda paira no ar

Olha tocámos nas nuvens.


quarta-feira, junho 15, 2005

...


*

Se ao menos eu não soubesse chorar ou pensar, eu saberia como morrer.

*

segunda-feira, abril 25, 2005

Momentos

Momentos

Passo por passo
vagarosamente
Sinto tanto frio
Sinto-me tão triste
O chão gélido
Não me aconchega
Não me diz nada
Transmite-me
Um tremor de frio
Um tremor de medo
Sinto um breve arrepio
Já o sentira antes
Não do chão gélido
Pensamentos
Irrequietos
Que me torturam
Que me suplicam
Mais uns passos
Encosto-me à parede
Deixo-me escorregar
Sentada no chão
O frio toma conta de mim
Lembranças doces
Fazem-me perder
Nas saudades que ficaram

Sinto-me insignificante
Todo o valor que alguma vez existiu em mim
Partiu
Tal como os momentos doces




sábado, março 26, 2005

Adormecida



Acordem-me para o mundo quando ele for alegre e bonito, quando as pessoas deixarem de ser más e deixarem de nos torturar com palavras que doiem mais do que facadas, acordem-me quando eu não tiver medo do futuro, medo de sair a perder. Acordem-me quando eu não for como toda gente é neste mundo mau, quando eu não magoar, apaguem-me o passado, desliguem-me do presente, façam-me um futuro feliz. Não me ensinem mais como amar, como xegar á meta sem pelo menos fracassar, façam-me dormir para sempre se for preciso. Não peço um mundo perfeito, não peço o meu príncipe ideal, eu que nada tenho de princesa, imaginem por mim um mundo bonito, colorido, gente feliz a saltitar todo dia com um sorriso estampado no rosto dia a pos dia, todos os dias. Este mundo onde vivemos já não tem a sua graça, já não tem anjinhos bons que nos fazem felizes. Não os tem, porque ninguém quer acreditar que eles existem, pois não, eles já não existem, agora já só existem os mauzinhos, que nos fazem fracassar. Não inventem leis para coisas tão simples como amar, inventem-nas para o mal, para quem tentar desistir, façam leis que são poções da felicidade, condenem as pessoas á máxima felicidade. Deixem-nos ir á lua, de comboio, barco ou mesmo de carro. Deixem-nos viajar livremente, conheçer tudo e todos, sonhar sempre mais alto sem cair. O homem, um ser eterno e feliz. Habita-mos outros planetas, fazemos um mundo, criamos de novo o nosso universo, por enquanto adormeçam-me e deixem-me sonhar com o impossivel que só é tornado possivel nos meus sonhos, perco-me da realidade de olhos fechados, tudo se torna imaginação e mesmo assim, posso sonhar acordada.

quinta-feira, março 24, 2005

Fraca



Fraca.

Sim estou fraca, fiquei afectada com palavras que mais uma vez tinham de ser ditas, palavras duras, tão dificeis de de ouvir. Custa tanto, e admito passaram-me aquelas coisas horrendas pela cabeça (de novo), o eterno suicidio. Ás vezes era a melhor opçao, mas sinto-me incapaz de o fazer, além do mais considero-o um acto imoral, iria contra todos os meus valores. Os outros, esses taís, que nos dizem coisas más, TÃO MÁS, e nos fazem chorar, por gostar-mos tanto deles, de que vale apena sofrer tanto p'ra depois ouvir-mos palavras que nos magoam, e tu, tu que pensas que só eu te magoei, mas isso é mentira, eu como humana erro, tu erras. Sempre optei por dizer a verdade, mas eu sei que a verdade acima de tudo quando dita, deve ser dita com cuidado, e tu não tiveste cuidado, fiquei magoada demais contigo. E hoje, não tentas-te pelo menos falar-me, e sabes que mais, o que te disse, foi mal interpretado por ti. Mas agora já nada importa, já nada tem tanto sentido quanto a mim por ti. Desistir de ser feliz a minha opção. E pensar que um dia me passou pela cabeça dizer "porque eu um dia só que ser feliz", isso torna-se tão impossivel para mim. Escrevi tantas asneiras hoje, mas é o que me vai na alma, é o que está cá dentro e é a unica forma que tenho de gritar ao mundo. Só queria estar a chorar de alegria, sim, por saber que tudo correu bem pelo menos uma vez, que pelo menos dessa vez eu não errei, que tu não me magoas-te, que tudo foi bom e eu chorei por rir demais. Só porque há dias assim, só porque acabamos sempre por discutir, só porque ás vezes eu devia deixar de existir, mas hoje, não fui eu quem errou mais, não fui eu quem magoou mais, isto, como dizes não é um jogo, sinto que perdi no meu jogo, no nosso jogo. Dou-me por perdida porque te perdi, porque já não quero nem tentar ganhar. DESISTI APENAS de mais um jogo. Por hoje foi assim, amanha vem outra luta, quem sabe mais um dia a morrer por dentro como tantos outros já se passaram assim. Só e triste, quem sabe por opção, quem sabe por tu e muitos me magoarem.

quarta-feira, março 23, 2005

O que sou eu?



O que sou eu?? Um anjo que nunca foi anjo, um anjo que nunca protegeu ninguem, um anjo do escuro, um anjo mau que sempre soube magoar gente, sim sou um anjo, um anjo egoista, um anjo que como anjo já morreu, um anjo que nunca soube ser anjo, eu nunca fui um anjo, os anjos são pessoas que sempre nos protegem, que sempre estão connosco, e eu?? Eu nunca estive contigo, nunca estive com ninguém, eu sempre pensei em mim, e sempre que precisei tinha os meus anjos, os meus anjinhos bons que me protegem, que me magoam sempre que é preciso, mas eles sempre estiveram aqui. Sinto-me um pouco farta de mim, eu que sempre gostei da minha maneira de ser, sempre me orgulhei de mim e agora acho-me um bocado estupida, sempre me achei, mas agora em demasia. Faço coisa não dignas de um anjo. Tenho vergonha de mim, do que faço, hmm, custa tanto ouvir a verdade de algumas pessoas. Fico triste comigo, por não ser o melhor p'ra ti, o melhor p'ra mim.