sexta-feira, maio 14, 2010





Pudesses algum dia ser mais verdade e eu mais irracional. Sabes, não se engana uma coisa frágil como eu, assim desta maneira. Sabes, por dentro já não há mais nada. por isso nunca te faria sentido. nunca faríamos sentido. 
não te quero pensar mais. ponto final. tu ias rasgar-me e doer-me.


Da próxima mantém-te distante e faz o favor de não me veres ou lembrares tão ridícula como ontem. Eu não sou isso e tu também nunca serás um amor por cá. Nem tu, nem nada que faça doer a memória como hoje.

Eu sou só uma coisas estúpida e solitária que se perde entre o desejo e o pensamento, que se desequilibra embriagada perante o teu vulto. E a culpa é das memórias e dos desamores malditos que hão-de sempre estar cá dentro a gritar.   E tu, tu desordenas isto tudo de uma maneira simples e invertes aquilo tudo que eu sou. E tu, tu não és um desamor. És o amor desconhecido e o medo de te gostar.


Ferida.

O teu nome debaixo da pele.

sábado, maio 01, 2010

Talvez o problema esteja em mim. tu não me viste e eu tornei-me ninguém. pairo nesta invisibilidade, coberta de solidão. sufoco. não luto. perdi.

não sei porque me entristeces mais uma vez, és simples memória, impossível de recuperar. és sempre fantasma.
e sou eu quem ninguém vê.
ninguém.