sexta-feira, dezembro 23, 2005

Tanto medo de te perder quando já te tinha perdido. Já viste o quão ridiculo é? O medo de perder o que já nem sequer existe (ou existia). E só depois de te perder, ter a certeza de que preciso de ti, porque sou pouco ou mesmo nada feliz quando não estás. E que posso ficar aqui a matutar numa prenda para ti que nem te vou poder dar. Ou pelo menos dizer-te que fico feliz por tu estáres feliz (mesmo que isto pareça sinico), e não não é, porque iria ser mais feliz se tu também estivesses como eu? Oh, estupidez, a minha felicidade não depende da tua, mas fico contente por te ver bem e alegre. e só isso é suficiente. E tinhas razão quando me dizias que tinha de arranjar mais amigos, (talvez já planeasses deixar de falar), mas tinhas razão. Sabias que com uma pessoa como eu as relações de amizade ou seja lá do que for nunca duram o tempo que deviam. E acabo sempre sem saber o porquê. Ou melhor até sei. Por culpa minha. Por o demasiado valor que dou ás pessoas quando já as perdi ou pelo tão pouco que dou de mim quando devia. E já prometi nem falar de ti, mas pareço não conseguir isso. só lamento pelos meus sorrisos de agora. falsos e raros. porque nunca são de felicidade. porque me sinto a maior parte do tempo só. É isso que lamento.
Um Bom Natal e que toda a gente seja feliz. incluindo tu. que o tempo nunca mais leva daqui. e que ás vezes faz doer.*
E porra odeio dizer isto, principalmente agora, mas gosto-te.
Não devia. Mas isto passa. Bem. Já passou. Delirios do momento. ou lembranças. mesmo assim..., não interessa.
Ninguém lê isto. tu não lês.
escrevo tanto pra nada. pra ninguém. porque até a escrever sou chata.

domingo, dezembro 18, 2005

Clã - Problema De Expressão

Só pra dizer que te Amo,
Nem sempre encontro o melhor termo,
Nem sempre escolho o melhor modo.

Devia ser como no cinema,
A língua inglesa fica sempre bem
E nunca atraiçoa ninguém.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

Só pra dizer que te Amo
Não sei porquê este embaraço
Que mais parece que só te estimo.

E até nos momentos em que digo que não quero
E o que sinto por ti são coisas confusas
E até parece que estou a mentir,
As palavras custam a sair,
Não digo o que estou a sentir,
Digo o contrário do que estou a sentir.

O teu mundo está tão perto do meu
E o que digo está tão longe,
Como o mar está do céu.

E é tão difícil dizer amor,
É bem melhor dizê-lo a cantar.
Por isso esta noite, fiz esta canção,
Para resolver o meu problema de expressão,
Pra ficar mais perto, bem mais de perto.
Ficar mais perto, bem mais de perto.


P.s.: é isso, dificuldade de expressão. deve ter sido isso. Mas a música não deixa de ser bonita.

quinta-feira, dezembro 15, 2005

"Não me acordes. Deixa-me dormir. Deixa-me sonhar. Deixa-me continuar a ser Feliz.
Tenho medo. Tenho medo que tudo não tenha passado de um sonho e que quando voltar a ser Eu própria já nada exista...Que apenas eu relembre cada momento que passámos, cada discussão que tivemos, cada sorriso, cada lágrima, cada palavra amarga que dissemos sem pensar, cada palavra doce que dissemos só porque sim e acima de tudo que todo o amor que sentia no meu peito e no teu não tenha passado de uma ilusão. Não. Não quero nada disto! Quero acordar e voltar a sentir tudo, sem esquecer o mais infímo pormenor, mas também quero que tu o sintas, e, se assim não puder ser, entao, deixa-me dormir!"

Quantos restos meus há em ti?

domingo, dezembro 11, 2005

"Pára de chorar e dizer que nunca mais vais ser feliz."

Não queiras saber de mim. Nem isso faz sentido.

Hoje perdi toda a graça.

Perdi todas as vidas.

Perdi tudo o que tinha de ti.

Perdi o existir.

Perdi o ser.

Perdi.

sábado, dezembro 10, 2005

Não olho, nem quero olhar.

Porra, olhar pra quê?

Olhar pra uma verdade que magoa?

Não quero.



E virem dizer que fui trocada.

Yah pessoal. Não me digam pra olhar. Nem merdas do tipo fui trocada.
Sabem lá vocês como caí isso cá dentro. Sabem lá.

Não é o ter sido trocada, é saber que eu é que deixei de falar. é saber que deixei que fosse trocada. e saber que vocês não sabem nada. mas falam do nada como se soubessem muito.

fuck yah.
fuck

quarta-feira, dezembro 07, 2005






Esqueçe.

Tudo ou nada do que fui ou não fui. Porque já não quero ser.

Baixo a cabeça. viro costas. e digo-te só isso mesmo.

Esqueçe. Borboleta.

*

As cicatrizes doem.
Odeio cicatrizes sabes?
E porcarias chamadas depressões. Odeio carregar no repeat, e ouvir esta música triste vezes e vezes sem conta. Odeio ter um repeat cá dentro da cabeça, que te passa uma e outra vez.

Cicatrizes cá dentro.

terça-feira, dezembro 06, 2005

"Desculpe o incómodo, era so pa dizer olá á Marta."

E hoje está tudo mal. Sinto-me mal.
Como se não aguenta-se mais esta porra de vida.
Fico mal e triste. Por saber que não vais estar aqui pra me dizeres pra não pensar nessas porcarias, só penso em não estar mais aqui. E voar, voar. Sem ti. Porque nesse dia não te tenho como não te tenho hoje. Nem acredito que possa voar sem ti. Nem vou poder mais pedir-te desculpas. Porque as asas são transparentes. E sinto-as mais coloridas que nunca. Porque só nesse dia é que tu me vez, ou te tornas a lembrar de mim.

São aqueles "vai ficar tudo bem", e aqueles abraços quentinhos, que me fazem falta demais.

E mesmo assim, sinto-me sem o direito de voar pra onde quer que seja com a minha vida. É injusto ser-se infeliz demais. Preciso de ti, e digo isto, com aquele tom de por favor, e de esforço maior que algum dia fiz. Espero. E nunca vens. Nem uma vez espreitar por detrás da porta, ou dar-me as tuas mãos sempre quentes, que cobrem as minhas sempre muito frias
.

sábado, dezembro 03, 2005

Sem nada.

Eu tinha "aqui" (tu sabes, aqui) cores e sonhos. Ou sonhos coloridos. Quente, quente. E dizia "está frio lá fora". "Aqui" não havia frio, nem desilusões. Havia calma. Eu gosto de paz. E desse teu sorriso inquietante, que tu me fazes querer desgostar.
Sabes o que é não ter sonhos, ou sonhar demais? e pensar que nunca mais chega amanhã, ou depois. E os dias equivalem a nada porque são vazios de sentimento e de cor.
Abafas o som das tuas palavras, escondes-me a luz, a tua luz. E deixas-me sozinha.
Sem cor, sem sonho, sem quente. Sem nada. Como se o nada me fosse muito.