segunda-feira, abril 24, 2006


Com o tempo aprende-se a chorar baixinho...
Ás vezes nem precisava chorar, um simples olhar pra mim...
e eras capaz de ver lágrimas e mais lágrimas sem elas lá estarem...
Estava(tou) sempre triste, e mesmo sem certezas, acho que mo chegas-te a dizer..
Não devias gostar de gente calma demais, ou gente sofredora demais, claro que eu nunca gostei nem de tanta calma nem de tanta dor....mas nunca mudei...
Agora....
Nem sei como voltar....
Pra um sitio qualquer, porque dantes me importava demais com isto ou com aquilo e não são essas coisas que que realmente importam,,,
Dão-se tantas voltas quando um sitio qualquer serve
E quando acordo já não tenho uma pessoa para um sitio qualquer, porque para um sitio qualquer não serve uma pessoa qualquer.
Nem sitio. Nem pessoas. Nem tu.
E sabes? Não gosto.
Nem gosto de ter de chorar, ainda menos de chorar baixinho.
Não fossem os outros preocuparem-se.

sábado, abril 22, 2006

Broken Glass

Strange vibe
circles round
Tries to comfort
buzzing sound
Form an arrow
point at us
We the target
are the one
Drop yourself
in the grass
Breathe the air
at last
Hold on tight
Don't fall down
Breathe the air
through the water
Form an arrow
point at us
We the target
are the one
Place your bet
on the best
The fastest horse
you can find
Drop yourself
in the grass
Breathe the air
at last
Hold on tight
Don't fall down
Breathe the air

through the water

The Gathering-Broken glass

segunda-feira, abril 17, 2006

"nunca estou contigo, nem vou estar, não é?"
Escrevi isto em Julho do ano passado, e nessa altura ainda falava-mos, percebo agora que te era muito pouco, que estava-mos muito pouco.

Que sempre fui pouco colorida e que já nem a preto e branco consigo ser.
Sou incolor.
Fico.
A arranjar desculpas para tudo.
A arranjar desculpas até para fugir de mim.

sexta-feira, abril 07, 2006



Tenho pena ás vezes...
De que as minhas overdoses de sentimentos já só passem por desesperos de tristeza e que não haja uma unica overdose de felicidade.
Não as borboletas não pegam em armas, nem pegam mais em coisinhas brancas, a borboleta agora já sabe que pra se morrer não é preciso isso ou coisas piores. A borboleta morre quando a dita felicidade acaba ou quando já ouveram demasiadas overdoses de tristeza. A borboleta morre quando deixa de haver propósito ou fim, morre quando já não há um lugar, rumo ou direcção pra se voar.

segunda-feira, abril 03, 2006