segunda-feira, outubro 31, 2005

Nunca mais se desapareçe, porque passamos a vida num faz de conta à espera de se "ir" verdadeiramente, quando sabemos que já fomos tanto tempo antes.
É desapareçer, mas continuar cá.

Fiz o piercing, e nem por isso fiquei feliz, é só um piercing, só isso. Mais nada.

Posso até ter pensado em todas as prendas possiveis, e nenhuma delas era o que eu realmente queria. Talvez porque o que eu quero não se compra, nem já não se conquista, apenas se vê.
E quando se vê, não se toca nem se sente, já nem se cheira. Já nem nada.

Os sorrisos não se compram, nem se dão de prenda, os sorrisos existem por existir, quando têm de existir.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Como eu gostava ser "ela", só porque gostas dela....


E é tão estupido pensar assim.


Nunca ias gostar de mim assim da maneira que eu sou.
Falta-me o colorido, sou a preto e branco. e tu, tu não gostas disso. gostas de sorrisos bonitos.

domingo, outubro 23, 2005

Ás vezes dá pra rir sózinha, mesmo sem motivos pra isso.

Porque rir é bom.

sábado, outubro 22, 2005

-Agarra-te à felicidade Marta, que o tempo não vem, nem volta mais com "ele".
Ás vezes só não vemos o que não queremos ver...só porque doi a verdade.
E achar que sempre pensei ter aquilo que nunca existiu....

Parabens a mim que hoje é o meu dia.

sexta-feira, outubro 21, 2005

Como se eu fosse alguem de verdade...

Como se eu pudesse sequer alguma vez ter sonhado...
De que adianta guardar tanto, pra no fim continuar com os meus eternos monólogos que me cançam da vida, e saber que estou mesmo sózinha, ou que tento mentir-me, só porque te gosto...
Amanhã é o meu dia, e mesmo assim, sinto-o triste.
Poque nem no meu dia sou feliz, nem no meu dia.

-Qual é a diferença Marta? Afinal é só mais um dia.
-Podia pelo menos ter um toque de felcidade, só amanhã, pra poder desenhar um sorriso, não de felicidade, não de alegria, sorrir só por sorrir, só porque é bom.
-Mas tu não percebes, deixa lá isso, tens razão é só mais um dia.
-Não gosto de te ver assim Marta.
A vida, ou algo do género que eu faço de conta que vivo, é mesmo uma porcaria. Não de hoje, não de ontem, mas de sempre.

quinta-feira, outubro 20, 2005

"Tanto que eu queria agora dar-te o amor total e infantil que tinha para te dar. Racionei-o a vida inteira com a porra de um chocolate de leite - porque vivemos como se o tempo nos pertencesse infinitamente, como se pudéssemos repetir tudo de novo, como se pudéssemos alguma coisa..."


quarta-feira, outubro 19, 2005

Mentiras

Sempre pensei que os amigos eram pra sempre....
Sempre devo ter pensado demais..
Por isso tanta estupidez...em ficar surpreendida....
Como é que tu te ias continuar a lembrar mais de mim.
Enfim (suspiro vazio vazio).
E tento enganar-me, queres uma mentira?
Já não te gosto, já passou e não, não fiquei magoada nem um bocadinho (nada de nada).
Sou feliz sem ti, porque posso ser mesmo, é só deixar de pensar, é só passar a viver...mas não me apeteçe nada disso, não gosto de mentir muito a mim mesma....passo a vida agarrada a pessoas inexistentes.

Olha uma verdade, sinto-me tristemente vazia e sózinha, e ainda fico mais triste, porque o sei...

terça-feira, outubro 18, 2005

Sorrisos

Há sorrisos, sim porque eles existem, mesmo não sendo em mim...
E quando os vejo, invejo-os
O quanto eles são felizes
E estão sempre, sempre alegres
Há gente assim,,,,sempre feliz
Ou talvez escondida atrás de uma felicidade que nem existe
Mas, não deixam de ser sorrisos, não deixo de lhes ver olhos bonitos
Que riem....hmmm...como riem...como é bonito
Como se escondem atrás desses olhos sorridentes
E ares pensativos, nos dias tão cinzentos

Um dia hei-de aprender a sorrir ...
E a mentir descaradamente com os olhos sorridentes....
É estupido invejar sorrisos.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Falta-me cor à vida

Andei á chuva, queria ficar doente, acho.
Só pra não ter de ir mais aquele sitio chamado escola, que está cheio de estranhos, que nos olham de canto como se acabasse-mos de aterrar com uma nave mesmo ali no meio...
E a verdade é que me afasto das pessoas.
Não tenho afinidade com nenhuma delas.
Ultimamente agarro-me demasiado a pensamentos. Agarro-me demasiado a ti.
E quando te vejo, é estranho mas sinto um medo, e uma vontade enorme ao mesmo tempo de te falar.
Fico com a ideia de que seria estupido, pra quê que te vou falar se me ignoras?
Ou se me baixas a cabeça quando passo mesmo á tua frente....
Como me sufoca o ar quando passas, é como que parasse o relogio ali, o ponteiro a espetar-me forte forte no coração.
Doi. Tanta distancia. Tanta proximidade. Ao mesmo tempo.
E esse fingimento teu, sei lá, já não há aquela leveza que havia....
Já não há tanta coisa, há tanto tempo, e eu ajo como se houvesse...
E só agora, só aos poucos é que sei, é que sofro tão mais....
Sinto uma vontade estupida de chorar, mas não choro, não consigo.
Sábe-se lá, foi o tempo levou as lágrimas de ontem e dos outros dias.
Agarro-me a esta melodia triste que a musica tem. Como se precisa-se mesmo de ouvir o som de piano.
Como amo piano, como é triste. Intenso. Toca-me lá mesmo.
Como é como tu, como é como eu.
Vai-te embora.
Só não me baixes mais a cabeça. Isso magoa.
Foge só como eu, talvez assim não te veja mais.

domingo, outubro 16, 2005

.


Dou comigo a tentar ignorar a falta que me fazes, como se a vida existisse sem saudade entendes?
E faço de conta que nem lembro do que me dizias ou do toque das tuas mãos nas minhas, ou das minhas mãos na tua cabeça, a fazerem-te festas, talvez elas soubessem que ia ser o ultimo toque meu em ti...e hoje, não faz frio lá fora, faz frio, muito frio cá dentro, sinto as mão geladas, tão geladas e fiquei sem as tuas para me aqueçerem.
E lembro-te e relembro-te ao som desta musica, e sei que hoje não me vais limpar as lágrimas, nem amanhã, nem nunca mais,,,,e fico triste por ter de ter sempre saudades do mesmo, dou por mim a olhar para o telemovel na esperança de ver lá o teu nome, e é tudo tão igual a ti, sabe-me tudo a saudade, sabe-me tudo a ti. Foi tão mais fácil culpar-te, quando quem te deixava fugir era eu, quando era eu quem não te olhava nos olhos com medo de me apaixonar, deixar-te desistir, apaixonar-me por esses olhos que me fazem tanta falta, hoje, agora, perco-te. Pergunto-me se terás saudades de mim, ou se pelo menos eu te passo pela lembrança,
. Deixa-me encontrar-te por aí, longe daqui e começar de novo, olhar-te lá no fundo dos olhos e não te deixar fugir, e desta vez guardar cada pedaçinho teu bem guardado, pra ter a certeza que a memória não me falha, que o teu rosto não se desvanesse mais, e que do teu toque, as tuas mãos ainda sei a que sabem. Quis ficar contigo, mas dou por mim a ver o tempo apagar-te, como apaguei o outro, quando ele existia entre mim e ti, tal como tu o soubes-te apagar...É de uma ironia a maneira como te quero agora, logo agora que não posso sequer tentar....
Não seria justo pedir-te para ficar depois de tanto te culpar, depois de tanto fugir de ti....perco-te, perco-me na solidão, naqueles tempos em que gostei e gosto verdadeiramente de ti...foram os nossos tempos tão eternos, tão completos de sorrisos e de abraços cheios da felicidade, foram os nossos tempos, aos quais já nem recordo o que de mau houve, aos quais não recordo como te fui perdendo...Doi-me a tua ausencia, o medo de não te poder ter mais, o medo de ser reduzida a uma memória já quase inexistente, que passa por ti na rua e é mera desconhecida, doi não existir, doi.

People don't cry

Abraças-me, só hoje?
E dás-me um beijinho dado à pressa?
Só se poderes, só se quiseres.



Preciso tanto de ti....protege-me.
Se ao menos podesses ler isto, se ao menos...

sexta-feira, outubro 14, 2005

«não quero ficar contigo nem sem ti»
Ainda pergunto porquê que continuo cá...se sou tão invisivel.

terça-feira, outubro 11, 2005

Suspiros que puxam por choros...
Eu tento, mas tão sozinha não consigo.
Onde foi a felicidade?
Onde foi?


Hoje já posso ouvir a chuva cair lá fora...e pensar mais uma vez que não vou escrever coisinhas tristes, nem algo sobre ti...mas hoje, é só mais uma vez.

É que a tristeza cabe numa lágrima, que os suspiros puxam pelo choro que ja não posso conter mais. Hoje a dor consegue ainda doer mais....ser ainda mais sózinha....ser ainda mais nada do que aquilo que já foi.

E penso, como pode alguém "gostar" de uma pessoa como eu...tão triste, tão sem amigos, tão sem nada.
Como me deixer "prender" tanto a ti...afinal tu não tens culpa...afinal, eu só soube sempre chatear, só por seres a unica pessoa que me ouvia.

sábado, outubro 08, 2005

O luar espera por mim

Os abraços e risos que me aqueçem
E esses arrepios que tenho de memória
Eram perfeitos da felicidade
Que não agarrei na eternidade que supravas
A tua sombra que se escapa de mim
E o calor que recebia de ti
Já não o sinto....já só vejo olhares escondidos
Olhares fingidos, olhares evitados.

Absurdo foi chorar quando estiveste perto e agora que estás ausente, lembro-me, e choro na mesma...
Choro quando estiveste, choro por já não estáres....
Hmm...já me souberam a sal...hoje já são tantas...que o que as lágrimas sabem já não interessa.

sexta-feira, outubro 07, 2005

É dificil compreender se foi bom ou mau
Se foi fingido, ou sofrido até demais,
O tempo passado....
Tão indefinido.....
Tão desligado...só tenho saudades
De quando existia razão para tristeza
De quando existia razão para alegria
E existiam sorrisos...só por existir
Não eram precisos motivos....
Eram inconscientes....eram felizes..
Eu era feliz...
Do tempo passado inspiro e expiro tristeza
E é-me indiferente a razão porque choro
Já não rio sózinha, já não me sabe o tempo a doce
Sinto que os dias são sozinhos...cheios mas tão vazios
Ai que cançaso a vida hoje me trás!

Até escrever já não sei fazer tão bem como fazia dantes.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Desabafos

E os meus olhos tristes que são
E a minha boca que mente
Odeio-te!
Minto-me, minto-te....
Já não te tenho...talvez nunca te tenha tido...
Já não vivo vidas de outros em mim,
E agora, que o tempo fugiu contigo
Sou eu, uma alma perdida
Que te viveu na ultima vida
Odeio-te! Só por palavras...
Pois, tu sabes que o odiar é mentira...
Já não te vejo, já não te sinto...
Só já não te vivo mais.


Vejo e revejo cada verso sem sentido
Escrito por mim sobre ti
E são tristes, os versos passados
E são tristes os versos presentes,
Faltam-lhe a razão pra dor...
Mas são tão sentidos da dor sentida
Por nunca te saber sentir
Cansa, a vida cansa tanto,
Porque a dor é tão transparente...
Doi porque Tu não a vês.