Tu nunca irás saber aquilo que me deste a conheçer, tu nunca saberás o porquê de eu te olhar, tu nunca vais saber que vivo nas palavras e que quando me vês e eu te olho é isso que faz valer apena qualquer coisa . tu podes ser a mentira. a cruel mentira. e o ódio que vem depois. mas agora és tu. és tu o meu tempo. és tu que te vais corromper e eu vou continuar a arrastar-me contigo. não vais ler-te aqui, não me vais perceber aqui e vais saber-me a amargo. vamos estar demasiado distantes quando algum dia estivermos próximos com todo o mal do ódio e o sabor amargo do abandono. é nisso que te tornas meu admirável desconheçido. é em ti que paraliso e me apercebo que tudo o que nos unia num olhar nos afasta hoje num desprezável olhar teu. não sabes nem nunca o terás que saber. hoje basta-me o desprezar e o meu humilhante desviar de olhar e a ti a tua fuga.
Talvez me vejas como uma estranha como eu ás vezes me vejo. mas eu sou mais do que esse ar despreocupado e triste.
Talvez me vejas como uma estranha como eu ás vezes me vejo. mas eu sou mais do que esse ar despreocupado e triste.
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